Teoria do Dr. Bach
TRATE O PACIENTE. Trate o paciente de acordo com seu estado interior, de acordo com seu caráter, sua individualidade e você não errará.
Há um método bastante seguro para o alívio de todo sofrimento – a transformação do egoísmo em altruísmo. Se desenvolvermos suficientemente a qualidade de nos fundirmos no amor e no cuidado para com aqueles que estão ao nosso redor, alegrando-nos com a gloriosa aventura de alcançar o conhecimento e ajudar os outros, nossas tristezas e sofrimentos rapidamente chegarão ao fim. Este é o grande objetivo final: a perda de nossos próprios interesses no serviço da humanidade. Cada um de nós tem uma missão divina neste mundo e nossas almas usam nossas mentes e corpos como instrumentos para a realização dessa missão, de modo que, quando os três, alma, mente e corpo, trabalham em uníssono, o resultado é a perfeita saúde e a perfeita felicidade.
O fator essencial para a saúde é que aprendamos a lição que nos foi destinada
Não é a doença que importa, é o paciente. Não é o que o paciente tem. Não é a doença, por assim dizer, que é realmente importante tratar, porque a mesma doença pode apresentar sintomas diferentes em pessoas diferentes.
Paracelso e a Medicina
Da mesma forma que o verdadeiro sacerdote, o verdadeiro médico é ordenado por Deus. Com respeito a isto assim se expressa Paracelso:
“Aquele que pode curar doenças, é médico. Nem os imperadores, nem os papas, nem os colegas, nem as escolas superiores podem criar médicos. Podem outorgar privilégios e fazer com que uma pessoa, que não é médico, aparentemente o seja, podem conceder-lhe licença para matar, mas não podem dar-lhe o poder de curar; não podem fazer desta pessoa um médico verdadeiro, se já não for ordenada por Deus.
O verdadeiro médico não se jactância de sua habilidade nem elogia suas medicinas, nem procura monopolizar o direito de explorar o enfermo, pois sabe que é a obra que há de louvar o mestre e não o mestre a obra.
Há um conhecimento que deriva do homem e outro que deriva de Deus por meio da luz da Natureza.Quem não nasceu para ser médico, nunca o será. O médico deve ser leal e caritativo. O egoísta muito pouco fará em favor dos seus enfermos. É muito útil um médico conhecer as experiências dos demais, mas toda ciência de um livro não é suficiente para tornar um médico, a menos que o seja por natureza. Somente Deus dá a sabedoria médica.”
Paracelso
Trecho retirado do livro A Doença como Caminho – de Thorwald Dethlefsen e Rüdiger Dahlke
…O sintoma pode nos dizer o que ainda nos falta no nosso caminho, mas isso pressupõe que entendamos a sua linguagem… Toda a nossa linguagem é psicossomática, o que quer dizer que ela conhece os inter-relacionamentos entre o corpo e a psique. Se novamente pudermos decifrar esse atributo de duplo significado, próprio da nossa linguagem, logo conseguiremos ouvir o que os sintomas têm a nos dizer, e em breve começaremos a entendê-los. Nossos sintomas querem nos dizer coisas muito mais importantes do que nossos semelhantes, pois para nós são parceiros muito mais íntimos, visto que nos pertencem totalmente e são os únicos que, de fato, nos conhecem.
Isso, por certo, provoca uma honestidade nem sempre fácil de suportar. Mesmo os nossos melhores amigos não se atreveriam a nos atirar na cara a verdade nua e crua sobre nós mesmos, como o fazem os sintomas. Portanto, não é de causar admiração o fato de termos nos permitido esquecer a linguagem pela qual se expressam. Afinal, é muito mais fácil sermos desonestos. No entanto, recusarmo-nos a ouvir ou a entender os sintomas não fará com que desapareçam. Vamos ousar ouvi-los e estabelecer um contato com eles, pois assim se transformarão em mestres incorruptíveis a nos orientar no caminho da cura verdadeira. Na medida em que nos disserem o que de fato nos falta, na medida em que nos conscientizarem de assuntos que ainda temos que integrar em nós mesmos, eles nos darão – por meio de processos de aprendizagem e conscientização – a oportunidade de os transformar em algo de que não necessitamos mais. Eis aí a diferença entre lutar contra a doença e transmutar a doença. A cura acontece exclusivamente pela transmutação da doença e nunca pela vitória sobre um sintoma, pois a cura pressupõe a compreensão de que o ser humano se tornou mais sadio…